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Por que casos de ataque cardíaco aumentam no Natal – e não, não tem a ver com a comida

03:08

Dez horas da noite da véspera de Natal, no dia 24. Este é, segundo cientistas suecos, o pico de incidência de ataques cardíacos no período festivo, na comparação com outras datas "normais", em seu país.
Analisando registros de 283.014 de infartos do miocárdio (músculo do coração) em um banco de dados nacional entre 1998 a 2013, um estudo publicado no periódico BMJ calculou que o risco de um ataque do tipo aumenta em 15% no período do Natal (de 24 a 26 de dezembro) e, especificamente na noite do dia 24, em 37%.
Em outra festividade incluída na pesquisa, o Midsummer - uma das datas mais importantes da Suécia, em que se comemora a chegada do verão, em junho -, também foi observado um aumento do risco, em 12%.

Os registros incluem casos que chegaram a unidades de saúde do país, como hospitais.
Os pesquisadores afirmam que os resultados não querem dizer que haja uma relação direta de causa e efeito entre a data e os ataques cardíacos, mas sinalizam que as festividades provavelmente despertam fortes emoções - um dos fatores que sabidamente podem contribuir para ataques cardíacos. 
Segundo o estudo, são mais vulneráveis aos riscos nestas datas as pessoas mais velhas, principalmente com mais de 75 anos, e com doenças crônicas, como a diabetes e a doença arterial coronariana.
O que já disseram outras pesquisas do tipo

Os autores do trabalho publicado no BMJ lembram que outros estudos já haviam mostrado uma alta na incidência de ataques cardíacos em festividades do Ocidente, como o Natal e o Ano Novo, ou em datas comemorativas do Islamismo, em regiões onde esta religião é predominante.

Um exemplo mencionado pelos cientistas, por exemplo, é o de Winston Churchill (1874-1965), primeiro-ministro britânico na Segunda Guerra Mundial. Acredita-se que ele tenha tido um infarto, do qual sobreviveu, durante visita à Casa Branca, nos EUA, no período do Natal de 1941.

Mesa com ceia de natal e família sentada ao redor vista do altoDireito de imagemVéspera do Natal foi registrada como momento mais sensível para infartos em pesquisa feita na Suécia


Problemas cardíacos figuram no topo das principais causas de morte do mundo. Cientistas consideram que suas causas são multifatoriais, incluindo riscos modificáveis e não-modificáveis. Tabagismo, alimentação e sedentarismo, por exemplo, são componentes do estilo de vida que podem agravar a saúde. Considera-se, porém, outros fatores externos, como terremotos, furacões e conflitos armados, além de elementos de curto prazo, como estresse, esforço físico excessivo e exposição ao frio e à poluição.
Emoções também têm sido entendidas na comunidade científica como fatores a serem considerados, como a raiva, a tristeza e o pesar.

Primeiro dia do ano também apresenta riscos


Homem dormindo em cima da mesa com garrafa de bebida alcoolica na frente e árvore de natal atrásDireito de imagem
Image captionSegundo pesquisadores, primeiro dia do ano também está associado a um risco maior de infartos


Tendo em vista o dia a dia, outras pesquisas já mostraram que as primeiras horas após o despertar apresentam maior risco de infartos.

No estudo apresentado neste mês, os cientistas suecos também mostraram maior incidência de casos nas manhãs de segunda-feira, principalmente às 8h da manhã.

Outras ocasiões avaliadas, como o feriado de Páscoa e os eventos esportivos como a Copa do Mundo, os Jogos Olímpicos e campeonatos europeus de clubes, não mostraram alterações em relação a períodos tidos como "normais". No caso destes torneios esportivos, os pesquisadores demonstraram surpresa, uma vez que colegas já haviam indicado que ocasiões como partidas de futebol decisivas também são momento de risco.

Já no caso específico do Ano Novo, também incluído na pesquisa, os autores do artigo encontraram um risco 20% maior de infarto no primeiro dia do ano, mas não na virada (a noite do dia 31).

"Isso pode ter relação com excesso de consumo de álcool e comida,  e privação do sono na noite anterior", escrevem os pesquisadores.

Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-46642543

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5 alimentos indicados para combater a depressão na terceira idade

03:27

A alimentação na terceira idade exige muitos cuidados para uma vida mais saudável e independente. A nutrição é um ponto-chave que pode ajudar a produzir mais serotonina, aumentando o bom humor e ajudando no combate da depressão em idosos e adultos. Entretanto vale lembrar que ela em si não substitui o tratamento da doença, que ocorre, geralmente, com o uso de medicamentos e psicoterapias.
A geriatra Flavia Barros cita alguns alimentos que melhoram o humor e são excelentes coadjuvantes para dar uma “forcinha” contra transtornos depressivos, principalmente em idosos. São eles:

1. Castanha-do-pará ou nozes

São ricas em selênio, um poderoso agente antioxidante. Elas colaboram para a atenuação dos sintomas de depressão, auxiliando na redução do estresse. Para a alimentação na terceira idade, as quantidades diárias recomendadas são de duas a três unidades de castanha-do-pará, cinco de nozes ou dez a 12 unidades de amêndoas. Ambas as castanhas fornecem 200 microgramas de selênio de forma segura, importantes cofatores pra serotonina.

2. Frutas cítricas
Essa classe é rica em triptofano, aminoácido que ajuda na produção do neurotransmissor serotonina, responsável pela regulação do humor, do apetite, entre outras funções. É recomendado o consumo de três a cinco porções de frutas todos os dias. Todas são ricas em ácido fólico, cujo consumo está associado a menor prevalência de sintomas depressivos.
Além disso, por serem rica em vitamina C, as frutas cítricas promovem o melhor funcionamento do sistema nervoso, garantindo a energia, ajudando a combater o estresse e prevenindo a fadiga.
A foto mostra laranjas, limões e toranjas. frutas cítricas indicadas para a alimentação na terceira idade
Foto: Shutterstock.com

3. Salmão, atum, bacalhau e sardinha

Ricos em ômega-3, esses são exemplos de pescados que melhoram os sintomas de depressão, auxiliam na redução do colesterol, mantendo os níveis da pressão arterial estáveis, e fortalecem o sistema imunológico de pessoas na terceira idade. Os nutricionistas recomendam entre uma e duas porções por dia, principalmente de peixes como atum e salmão.
O processo de digestão das proteínas desses peixes fornecem um aminoácido conhecido como tirosina, que está relacionado também com a produção de dopamina e adrenalina, substâncias que promovem o estado de alerta e sensação de bem estar.

4. Folhas verde-escuras

Estudos mostram que essas verduras apresentam alto teor de folato, importante vitamina do complexo B, B1, B6. O recomendado é a ingestão diária de três a cinco porções.

5. Aveia
Este cereal, considerado como o mais completo, é uma fonte rica em vitaminas B1, B6 e ácido fólico, substâncias que melhoram a digestão e equilibram os níveis de açúcar no sangue, para evitar recaídas dos sintomas de depressão, promovendo o equilíbrio da serotonina no corpo, juntamente com seus cofatores necessários.

São indicas duas a três colheres por dia junto com iogurte ou leite desnatado. Esses últimos são ricos em cálcio, também fonte de importante cofatores de serotonina, auxiliando em conjunto no combate a depressão.

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As principais dúvidas sobre o sal na alimentação

02:53

Quando se pensa no sódio presente na alimentação, é comum associá-lo aos mais diferentes problemas de saúde: retenção de líquidos, doenças cardiovasculares e, claro, aos problemas renais. E, dessa má fama, resultam diversas dúvidas sobre o sal, tendo em vista que apesar desses possíveis reveses causados pelo sódio, seu consumo é recomendado, inclusive, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Então, o que de fato é verdade sobre esses pequenos cristais contidos nos saleiros?
O cardiologista Diego Garcia explica que o sal por si só não é algo prejudicial, mas sim o seu consumo excessivo. “O sódio contido no sal é importante no metabolismo celular, além de dar sabor aos alimentos. Porém, quando ingerido exageradamente, traz malefícios”, aponta.
Apesar de muitas pessoas acreditarem que são sinônimos, o sódio é apenas um dos componentes do sal de cozinha. Esse mineral ajuda a distribuir os líquidos corporais e permite um bom funcionamento do organismo. Sua falta pode resultar em fraqueza e hipotensão, já o seu abuso pode ocasionar nos problemas listados anteriormente. Confira a seguir uma lista de mitos e verdades sobre essa substância tão presente em nosso dia a dia.

Principais dúvidas sobre o sal

1. Quem tem hipertensão deve cortar o sal da dieta?
De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão, 40% dos infartos e 80% dos acidentes vasculares cerebrais (AVC) estão associados à hipertensão. A doença pode ter influência do fator genético, mas evitar o sedentarismo e controlar o consumo de sódio são medidas fundamentais para evitar o quadro.

Entretanto, isso não significa que seja necessário cortar o sal da dieta, apenas se atentar para sua ingestão. Afinal, segundo Diego, o sódio é fundamental para a manutenção do “equilíbrio” (homeostase) no organismo, mas ele deve ser adicionado com cuidado aos alimentos, tendo em vista que certas substâncias já possuem uma boa quantidade desse mineral. “Além de reduzir o consumo do sal de cozinha, é preciso diminuir a ingestão de comidas industrializadas, também ricas em sódio”, comenta.

dúvidas sobre o sal
2. O quanto de sal consumir por dia?
O sal de cozinha é composto por cloreto e sódio e cada grama contém cerca de 400 miligramas de sódio, fator importante associado a pressão alta. Segundo a OMS, o consumo diário de sal deve ser limitado a 5g (2g de sódio), equivalente a uma colher de chá da substância.

3. Quais alimentos contém mais sal?
As comidas industrializadas são itens que influenciam muito o excesso de sal no dia a dia, tendo em vista que elas costumam utilizar dessa substância para atuar como um conservante de suas propriedades. Um pacote de macarrão instantâneo de galinha de 85g, por exemplo, pode conter aproximadamente 4g de sal, praticamente o consumo diário total presente em apenas uma refeição.

Lasanha congelada, temperos e caldos prontos, carnes processadas e fast food também estão no topo da lista dos alimentos com mais sódio. “Os industrializados podem conter uma grande quantidade de sódio, açúcar, além de poucos nutrientes. Para não se exceder no consumo, é interessante ler o rótulo com atenção”, salienta o cardiologista.

4. O sal negro ou sal rosa do Himalaia não fazem mal a saúde?
Popularizou-se a ideia de que outros tipos de sal, como o sal negro ou o sal rosa do Himalaia não afetam a saúde como o sal refinado, contudo ainda não existem muitos estudos que comprovem essa fama. Alguns tipos de sal realmente apresentam menor quantidade de sódio na composição, como o sal líquido e o sal light. O sal rosa do Himalaia possui 230 miligramas de sódio a cada um grama, o que não é uma grande diferença em comparação com o sal de cozinha.

dúvidas sobre o sal

“A maior diferença é que o sal de cozinha, por passar pelo processo industrial de refinamento, perde seus minerais. De qualquer forma, o recomendado é reduzir o consumo de alimentos industrializados, optando por alimentos naturais, além de adicionar pouco sal às refeições”, finaliza Diego.

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Fonte: https://sportlife.com.br/

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Saiba como cuidar da sua saúde em dias de muito calor

03:06


O calor promete continuar nos próximos dias em diversos Estados brasileiros, é o que alerta os meteorologistas. Portanto, o cuidado com a pele e com a saúde precisam ser redobrados.
Para esses dias de muito sol, os protetores solares são os mais indicados, pois evitam o envelhecimento precoce, o câncer de pele e queimaduras. Os cuidados como a hidratação e limpeza da pele também são indispensáveis.


O sol emite radiações infravermelhas e ultravioletas (UVA e UVB) que podem ser perigosas se usadas de forma errada e exagerada (ver quadro). Essa exposição em horários não recomendados pode gerar consequências negativas à saúde da pele, provocando vermelhidão, queimaduras, manchas como sardas e pintas. De uma forma geral todos devem usar protetores que tenham pelo menos fator 15 de proteção, nunca para baixo. Vale lembrar que ele deve ser reaplicado a cada duas horas. 

























Segundo a dermatologista Berenice Capra as “roupas que cubram mais o corpo, chapéu de abas largas, óculos escuros são outras medidas importantes, além de ficar mais a sombra ou ficar embaixo do guarda-sol”.

CUIDADO COM A HIDRATAÇÃO!

Nesse tempo seco, a recomendação de especialistas é a ingestão de muita água, sucos naturais ou água de coco. O nutrólogo Durval Ribas classifica como mito essa história de que cada pessoa deve ingerir 8 copos de água por dia, ou o equivalente a 2 litros. Segundo ele, "quem pede a quantidade de água que devemos ingerir é o próprio organismo. Evidentemente que quando sentimos sede buscamos por água".




A pessoa que não se hidrata adequadamente, explica o especialista, terá prejuízo em todos os sistemas do organismo. "É fundamental que a cada duas ou três horas a gente faça a ingestão de algum líquido, não necessariamente água. Os sucos naturais e a água de coco também são muito bem-vindos." Lembre-se nunca espere sentir sede para beber água, pois a sede já é sinal de desidratação.

Leve sempre com você uma garrafinha de Ã¡gua fresca, assim a hidratação é mantida o dia todo.
CUIDADO COM O TEMPO SECO

Com a baixa umidade do ar, é preciso estar atento à saúde para evitar problemas como rinite, asma, conjuntivite, bronquite e desidratação.
Alguns Estados registraram índices abaixo dos 25%. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um nível considerado aceitável deve estar acima dos 30%. Por isso, deve-se evitar atividades físicas externas no período de maior exposição ao sol. De acordo com o Ministério da Saúde, durante a seca, a população deve evitar exercícios físicos ao ar livre entre 10h e 16h. Veja outras orientações no quadro explicativo.


Além disso, a Defesa Civil recomenda que as pessoas umedeçam com frequência a mucosa do nariz, mantenha toalhas molhadas e reservatórios com água nos ambientes ou umidificadores, assim como evitem o acúmulo de poeira em casa.
Nesse período, é importante dar atenção à pele com cuidados para não ressecá-la, como evitar tomar banhos muito quentes e passar creme hidratante, sempre que possível. Para narinas e olhos, a recomendação é usar soro fisiológico para hidratá-los.

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